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Fazer Filosofia a partir de coisas comuns.

Foi esta a proposta que fizemos ao nosso amigo Pedro Sol na sequência do diálogo que mantivemos sobre Filosofia e Artesania.

Neste ciclo de três diálogos começámos por acompanhar as viagens do Pedro Sol pela sua cidade, Lisboa e procurámos aprofundar filosoficamente algumas das suas descobertas. Nas sessões seguintes percorremos o caminho aberto por alguns objetos trazidos pelos participantes, biombos, mantas, bússolas, balões, cascas de laranja, etc. e a partir delas chegámos a conceitos, perguntas e ideias que não suspeitávamos estarem nessas coisas. Se as encontrámos ou se já estavam lá é uma das questões que se coloca a quem faz “Filosofia das Coisas.”

Assista a estes três diálogos e veja como a metodologia socrática permite fazer filosofia a partir do concreto, das coisas.

Pedro Sol

 

Nasci em Lisboa em Maio de 1968, coisa a que acho graça por não me não considerar
especialmente revolucionário.
Sempre dediquei muito do meu tempo a desenhar e desde cedo quis ser arquitecto.
Como sempre soube o que queria ser, fui ensaiando toda a sorte de outras coisas, só para
experimentar: fiz Natação e Surf, joguei Ténis e Rugby, cantei em coro e toquei guitarra, fiz
dobragens de desenhos animados, fiz Judo e Esgrima Japonesa, dancei Tango e Lindy Hop e
representei Commedia dell’Arte.
Trabalho desde há 22 anos na Câmara Municipal da Moita, onde sou arquitecto. As deslocações
diárias faço-as em transporte público, o que me permite ter 3 horas por dia para ler e deitar-me a
pensar; porém, sempre sozinho.
Conheci há pouco tempo a Academia do Diálogo e estou radiante por finalmente poder pensar
acompanhado.